Olhem só o tamanho desse
meteorito encontrado na superfície da Terra. Seu nome é Fukang. Quando foi
encontrado em 2000 no deserto de Gobi, na província
chinesa de Xinjiang, havia poucos indícios da real beleza contida em seu
interior, entretanto ao cortarem o meteorito rendeu uma vista de tirar o fôlego.
Dentro da rocha, cristais translúcidos dourados de um mineral chamado olivina, brilhavam
entre um favo de mel prateado constituido de níquel e ferro.
Um colecionador anônimo tem
em mãos a maior parte do meteorito, chegando a pesar quase 420 kg e em 2008,
essa peça estava no Leilão de Bonham, Nova York, na expectativa de ser vendido
por R$ 3,7 milhões (1.26 milhões de libras), o que não ocorreu. É tão
valioso que mesmo pedaços pequenos são vendidos na região de entre R$ 50,00 a
R$ 80,00 por grama de rocha.
Segundo o Laboratório de Meteoritos a Sudoeste do
Arizona, que detém cerca de 30 Kg da pedra espacial, garante que é uma das mais
notáveis descobertas de meteoritos do século 21. Segundos peritos o Fukang ofusca todos os outros
exemplos conhecidos da classe “Pallasite”
(A pallasite é um tipo de pedra-ferro originada de meteoritos), que
representa apenas um por cento de todos os meteoritos. No entanto, não é o
maior. Em 2005 o caçador de pedras do espaço Steve Arnold desenterrou uma
amostra de 635 Kg no Kansas. Os peritos do laboratório do Arizona disseram
que a classe “Pallasites”,
constituida metade de níquel e ferro, metade de Olivina, pode fornecer uma ideia, de como pode ser a rica
fomação de pedras preciosas de um planeta.
Acredita-se que estas formações, dentro dos meteoros,
estão intactas e foram criadas durante a formação do sistema solar há cerca de
4,5 bilhões de anos atrás e que muito poucas destas amostras podem ter
sobrevivido a sua descida através da atmosfera da Terra. O laboratório dos
EUA afirma que sua fatia polida do meteorito original é a maior seção de
meteorito do mundo da classe “Pallasite”,
medindo 92 cm por 50 cm
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