sábado, 22 de agosto de 2009

O céu é o limite... Não para o lixo!

Hoje se fala tanto na preservação do meio ambiente, na seleção e coleta adequada do lixo, no cuidado no descartes de produtos com metais pesados, entre outros. A Disney Pixar lançou um filme muito curioso que relata a Terra, há mais de 700 anos, sem conduções de sobrevivência da espécie humana devido ao alto teor de toxicidade gerada pelo acúmulo de lixo.

Mas acima de nós existe um perigo muito grande. Ao redor do planeta terra pairam, há muito tempo, milhões de detritos. Esse lixo espacial tornarou-se uma crescente preocupação nos últimos anos pelo fato de que colisões na velocidade orbital podem ser altamente danosas ao funcionamento de satélites, pondo também em risco astronautas em atividades extraveiculares e a população que pode se deparar com uma grande parte de uma nave em seu quintal, por exemplo.

Os números não são precisos, mas segundo levantamento efetuado pela NASA (Agência Espacial Norte Americana), calcula-se que existam por volta de 3,5 milhões de resíduos metálicos; lascas de pintura; plásticos; etc., com dimensões inferiores a um centímetro, orbitando nosso planeta. Objetos entre um e dez centímetros, nessas mesmas condições, devem ser cerca de 17,5 mil; e sete mil com tamanhos maiores que dez centímetros. No total, devemos ter mais de três mil toneladas de lixo espacial orbitando nosso planeta a menos de 200 km de altitude.

De acordo com o livro Envisioning Information, do professor Edward Tufte, a grabde lista de lixos espaciais inclui uma luva do astronauta Ed White, perdida na primeira caminhada espacial norte-americana; uma câmera que Michael Collins perdeu próximo à Gemini X e outra perdida por Sunita Williams durante a STS-116, também durante uma atividade extraveicular; sacolas de lixo; uma chave de boca e uma escova de dente.

A maioria desses objetos volta para a Terra, atraídos pela gravidade, em poucas semanas.Devido às órbitas onde foram soltos e dado o seu tamanho diminuto, são facilmente deteriorados durante a reentrada na atmosfera. Fatos como esses não são de grande importância na problemática do lixo espacial. Por outro lado, eventuais colisões entre os objetos (que podem gerar mais peças) constituem o principal problema referente a estes detritos.

Até 1998, mais de 60 janelas de ônibus espaciais haviam voltado à Terra com danos provenientes do espaço. Uma lasca de tinta do tamanho de um grão de sal, orbitando a uma velocidade de 14.400 km/h, pode abrir uma significante cratera de 2,5 cm de diâmetro, com a possibilidade de a janela estilhaçar-se durante a reentrada.

Veja as imagens:



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