sexta-feira, 26 de junho de 2009

Projeto do Planetário de Rio Branco


Projeto de Gustavo Miranda Martins e Gustavo Reis de Teive em parceria com Marcos Dornelles dos Santos
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Memorial Descritivo - Anexo III do Edital do Concurso.

“A área selecionada para implantação do Planetário de Rio Branco está localizada na zona oeste da cidade, e inserida no denominado Parque do Tucumã. Trata-se de parque linear, implantado ao longo da Rodovia Federal BR 364, em seu trecho urbano, adentrando também em áreas residenciais adjacentes. Tem como principal vizinhança, dois conjuntos habitacionais, o Universitário e o Tucumã, o Distrito Industrial, além da Usina de Arte e a Universidade Federal do Acre.

No local específico onde será implantado o Planetário funcionou, até cerca de 12 anos atrás, uma lagoa de tratamento de esgoto do conjunto Universitário. Após sua desativação a área permaneceu sem uso, ou como grande espelho d água, tomado pela vegetação espontânea que ali se desenvolveu.

Seu notável potencial paisagístico, identificado especialmente após a implantação do Parque do Tucumã, é resultante da sua localização estratégica, de fácil visualização a partir da rodovia, e seu entorno marcado pela área de reserva natural de domínio da Universidade Federal do Acre.”



O projeto foi elaborado pelos arquitetos baianos Gustavo Martins e Gustavo Argollo, sócios do escritório Argollo & Martins Arquitetos Associados, em parceira com o arquiteto Marcos Dornelles.

O ponto de partida para a concepção do projeto foi a superfície semi-esférica da tela de projeção do planetário, que representa para os espectadores a observação dos astros na abóboda celeste. Pareceu inexorável tirar-se proveito da volumetria esférica tanto na sala de projeções quanto no restante da edificação.

Assim como pode ser notado em todas as dimensões do universo, a força gravitacional gera uma repetição concêntrica de esferas, o que produz divisões espaciais em órbitas ou camadas. Por se tratar de um programa relativamente simples e linear, foram adotadas estas diretrizes como forma de criar todos os ambientes. Desde a via pública até o equipamento de projeção, existe uma hierarquia de espaços subseqüentes que conduz o visitante até o núcleo do planetário, onde é possível contemplar e aprender sobre os mistérios do universo.



De forma a preservar o contorno da lagoa e criar um percurso aprazível desde a sua borda até o foyer, a edificação será destacada e conectada ao “continente” por uma passarela. Com uma estrutura curvilínea e esbelta, este elemento de ligação proporciona uma leveza ao conjunto volumétrico e o faz pairar sobre a lagoa.

O ambiente criado sob a esfera geodésica, revestida de lona tensionada, dá ao interior da edificação uma atmosfera simbólica que remete a elementos do espaço sideral. A comunicação do foyer com o volume da sala de projeções foi concebida de modo a valorizar a forma esférica e organizar a divisão dos demais espaços. Lanchonete, bilheteria e biblioteca não foram enclausuradas, e sim integradas ao espaço do foyer por intermédio de bancadas. Além disto, houve a intenção de dispor o programa de necessidades sobre um único nível, o que dinamiza a circulação e favorece a acessibilidade.

A fim de dinamizar e facilitar a construção, resultando numa obra mais rápida e gerando menos resíduos, foi dada maior ênfase ao uso de materiais de fácil montagem e estruturas pré-fabricadas, tais como:

Estrutura geodésica: estrutura composta por uma série de barras metálicas conectadas de forma triangulada, formando uma superfície semi-esférica. Nesta complexa composição geométrica, a resistência e a leveza são possíveis através da distribuição uniforme de todos os esforços pelos seus elementos. A forma hemisférica resultante carrega ao mesmo tempo a beleza da forma curva e a racionalidade construtiva dos seus segmentos lineares. O resultado estrutural obtido é significativo, pois a redução do peso próprio do conjunto reflete na esbeltez das fundações.

Cúpula em gesso: tanto a cúpula interna da sala de projeções quanto o exterior do seu volume são executados em gesso. Ambas as superfícies são sustentadas por uma estrutura de vigas curvas treliçadas, aliadas a perfis metálicos, formando uma retícula envolvendo toda a extensão das esferas. Esta solução preza pela agilidade e economia na construção, além de proporcionar a regularidade necessária para a projeção das imagens.


Lona tensionada: as coberturas em lona tensionada são um interessante elemento de arquitetura, ao mesmo tempo em que protegem áreas com leveza e racionalidade. Na cúpula externa foram previstos três tipos de lona: a maior parte das faces possui o revestimento translúcido de PVC; próximas ao topo, algumas delas apresentam a transparência do silicone, permitindo a incidência de luz direta; e, além disto, as faces voltadas para a passarela externa apresentam um “zíper”, que permite a vedação completa do foyer. O uso do PVC como matéria-prima das lonas reforçadas por tecidos de poliéster é adequado pelas características do próprio material, por não permitir a formação de bolores e manchas provocadas por fungos, tornando a manutenção bastante simples, sendo lavável com detergente neutro. A cor branca da membrana contribui para o conforto térmico por propiciar a reflexão dos raios ultravioleta, favorecendo também a iluminação natural. Além disto, as propriedades elásticas das superfícies tensionadas tendem a se comportar satisfatoriamente em relação ao desempenho acústico, apresentando pouca reverberação e absorvendo bem os ruídos externos.

Paredes em dry-wall: o fechamento escolhido para as paredes do setor de serviços foi o drywall. Este sistema consiste na edificação de paredes que são mais leves e com espessuras menores que as de alvenaria. São chapas fabricadas industrialmente, aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado. Para os ambientes internos, as chapas adotadas são de gesso acartonado, já para os externos, devem ser utilizadas chapas cimentícias, resistentes à ação de ventos e chuvas. A montagem do sistema drywall é fácil, o que reduz o prazo e conseqüentemente os custos da obra. Além disto, há um ganho significativo de área útil, e as paredes têm superfície mais lisa e precisa, facilitando a preparação das paredes para pintura. Da mesma forma que a cúpula geodésica, o ganho com a leveza deste sistema é importante para a racionalização da estrutura e das fundações.

Várias outras peculiaridades do funcionamento do planetário também foram importantes na definição do projeto. A preocupação com o isolamento termo-acústico, a localização dos equipamentos de multimídia, a altura do horizonte da cúpula de projeção, a posição e inclinação das poltronas, o controle da iluminação, enfim, todas estas questões de cunho técnico são indispensáveis para a garantia de um belo espetáculo.


quinta-feira, 25 de junho de 2009

A ISS fotografa vulcão em erupção a 350km de altura


A ilha Matua, atualmente desabitada, proporcionou um espetáculo aos astronautas, a bordo da Estação Espacial Internacional, um tanto inusitado: suas câmeras registraram a erupção do vulcão Sarychev.
O Sarychev Peak, na ilha de Matua, é um dos vulcões mais ativos da cadeia de ilhas de Kuril, no norte do Japão. Desde 1989 o vulcão não apresentava nenhuma atividade extrema.
Observando a Terra de uma altitude de cerca de 350 quilômetros, a ISS registrou com louvor imagens magníficas que despertaram grande interesse entre estudiosos de vulcões porque elas mostram vários fenômenos observados nos primeiros estágios de uma erupção forte.
Isso mostra claramente a força da natureza e como somos minúsculos e impotentes comparados a isso.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

NASA adia lançamento da Endeavour para julho


Não tem jeito, a NASA adiou novamente o lançamento do Ônibus Espacial Endeavour, que seria enviado dia 17/06 para o próximo mês (julho), em razão de um vazamento no sistema que descarrega o hidrogênio vaporizado do seu tanque principal.
O lançamento dependerá dos técnicos responsáveis por verificar e sanar o problema do vazamento de gás hidrogênio no tanque de combustível, no qual já tinha sido verificado anteriormente e trocado a válvula. Mesmo assim a substituição da válvula, não foi suficiente, e o vazamento surgiu em outro local do mesmo equipamento.
Outro motivo para adiar o lançamento deve-se a um efeito conhecido como ângulo beta solar, o ângulo entre o plano da órbita da Estação e uma linha imaginária traçada do Sol à Terra. A magnitude desse ângulo define o tempo durante o qual a Estação Espacial ficará exposta a incidência direta da luz solar.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A Muralha da China pode ser vista do espaço?

A chamada Muralha da China, ou Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial, e uma das 7 Maravilhas do Mundo.
Muito já se comentou sobre esta grande obra da humanidade. A Grande Muralha da China é famosíssima pelo fato de ser a única obra humana que pode ser vista do espaço a olho nu. Era! Tudo isso foi por água abaixo quando em 2004, o primeiro astronauta chinês a ficar em órbita na Terra, Yang Liwei, declarou que a Muralha da China não era visível naquelas condições. A NASA anunciou que o que eles achavam que fosse a construção, na verdade, era o traçado de um rio entre as montanhas. E reconheceu pública e oficialmente que a Grande Muralha da China não é visível do espaço sem ajuda de aparelhos.
A grande muralha não pode ser vista principalmente porque foi construída com materiais que se confundem com o terreno circumdante e também porque embora seja muito extensa, é de fato pouco espessa, com apenas alguns metros de largura.
Aliás, segundo a Academia de Ciências da China (ACC), outras grandes obras, como as pirâmides do Egito, e até mesmo a hidrelétrica de Itaipu podem ser vistas do espaço a olho nu de acordo com alguns fatores: as condições atmosféricas, a capacidade de interpretar as estruturas vistas da órbita terrestre e, obviamente, a localização do observador.



quinta-feira, 18 de junho de 2009

A ISS pode ser vista da Terra a olho nú

Durante a noite, enquanto a maior parte das pessoas dorme, astrônomos do mundo inteiro saem a campo procurando os melhores lugares para fazer observações celestiais. Entre os curiosos que começam a se aventurar por essa ciência, a Estação Espacial Internacional (ISS – Internacional Spacial Station), com seu forte brilho no céu, costuma ser um dos principais alvos das câmeras fotográficas dessas pessoas.A ISS é uma base que fica na órbita da Terra, pertencente a um consórcio de países liderados pelos Estados Unidos. O objetivo da estação é funcionar como uma plataforma que permita fazer experiências científicas em gravidade zero, bem como levantamentos remotos sobre o nosso planeta.
A ISS chama a atenção dos astrônomos amadores por ser um objeto que pode ser localizado facilmente no céu, além de poder ser observada sem o auxílio de equipamentos.
A Estação Espacial pode ser vista quase todas as noites, porém, em algumas cidades, a dificuldade é maior devido a poluição luminosa, o que faz com que menos objetos possam ser observados. No caso da ISS, o que determina se ela será facilmente vista é sua magnitude, que é o brilho do objeto sem levar em conta a distância em que ele se encontra.
Quanto menor a magnitude, mais visível o objeto é na Terra. O Sol, por exemplo, tem uma magnitude de -27, enquanto a Lua Cheia tem -13. Seres humanos são capazes de enxergar sem o auxílio de equipamentos até a magnitude +6. Dependendo da ocasião, a ISS pode aparecer com uma magnitude de até -2,5.
No caso da ISS, o que define o brilho da passagem da ISS é o reflexo da luz do sol nos painéis solares, instalados na estação. Eles captam a luz solar e a convertem em energia elétrica para o consumo da estação. Dependendo do ângulo com que os painéis são vistos do solo, a estação aparece mais ou menos brilhante.
No céu noturno dezenas de satélites artificiais podem ser vistos a olho nu, em média seis deles podem ser observados por noite. Para reconhecer a ISS, basta ver um pontinho brilhante, como as estrelas, mas que se move muito rápido.

International Space Station

A Estação Espacial Internacional (ISS-International Space Station) é um laboratório espacial atualmente em construção. A montagem em órbita da ISS começou em 1998 e a Estação encontra-se em uma órbita baixa (entre 350-460 km) que possibilita ser vista da Terra a olho nu. Viajando a uma velocidade média de 27.700 km/h. Sua fonte de energia elétrica é o sol: luz é convertida em eletricidade através de painéis solares.
Trata-se da maior obra de engenharia da história. Sozinha ela já representa uma nova era na astronáutica. Dezesseis nações trabalham juntas para construir a Estação Espacial Internacional, a mais avançada plataforma de pesquisa espacial já construída.
O Brasil também participa deste programa. A Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Conselho Superior da AEB aprovou o programa de cooperação, no qual o Brasil fornecerá equipamentos e serviços em troca dos direitos de utilização da estação durante toda sua vida útil. Segundo o acordo firmado, o Brasil fornecerá equipamentos de vôo, modelos de treinamento. Além disso, deverá cooperar com serviços de logística, manutenção e reparos.
A estação, em 2006, recebeu o astronauta brasileiro Marcos Pontes, missão batizada "Centenário", em comemoração aos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14 Bis. Em 30 de março de 2006, partiu em direção à Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Senhoras e senhores conheçam a Orion

A NASA batizou de Orion, uma homenagem a uma das mais brilhantes e conhecidas constelações, a nova geração de naves tripuladas, que vão substituir os ônibus espaciais, depois que eles forem desativados em 2010.
As cápsulas são, de certa forma, uma volta ao conceito de viagem espacial que existia antes dos ônibus espaciais: elas têm o mesmo formato e são pequenas cápsulas sem propulsão própria, como a Apollo que em 1969 levou os autronautas até à Lua, mas segundo a NASA, estas novas são maiores e mais seguras.
A expectativa da Nasa é que as Orion sejam usadas para transportar astronautas para a Lua e até Marte, marcando a exploração espacial de forma semelhante à que as Apollo fizeram nas décadas de 60 e 70.
O primeiro vôo de uma Orion – até a Estação Espacial Internacional (EEI) – deve acontecer, no máximo, até 2014. E o primeiro vôo da nave à Lua não deve passar de 2020.

Ônibus Espaciais

Um ônibus espacial, em inglês space shuttle, é o veículo parcialmente reutilizável usado pela NASA como veículo lançador e espaçonave para suas missões tripuladas. Ele tornou-se o sucessor da nave Apollo usada durante o Projeto Apollo. O ônibus espacial voou pela primeira vez em 1981.
O projeto de construção de veículos espaciais reutilizáveis remonta de 1975, quando foram feitos os primeiros testes de um protótipo - a Enterprise - acoplado a um avião Boeing 747 adaptado a testes de voo a grande altitude. O objetivo foi testar a aerodinâmica e a dirigibilidade do Ônibus Espacial.
Foram construídas cinco espaçonaves deste tipo, chamadas Columbia, Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour, que foram usadas em diversas missões no espaço. Destas apenas a Discovery, a Atlantis e a Endeavour ainda existem, já que as outras acabaram destruídas em acidentes que se tornaram tragédias da história da exploração espacial.

Enterprise – O protótipo
O nome do protótipo do ônibus espacial é em homenagem à famosa nave Starship Enterprise, do seriado de TV “Jornada nas Estrelas”. Em 1977, dois pilotos fizeram o primeiro de quatro testes de vôos de 7.000 m. Em 1979, a Enterprise estava unida a um tanque de combustível e propulsores no Centro Espacial Kennedy. Mas a nave nunca conseguiu decolar, pois os trabalhos no Columbia já tinham terminado. Seu primeiro vôo aconteceu em 12 de abril de 1981.
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Columbia – O ônibus espacial mais antigo
O Columbia (que pesava 71.798 kg e foi modificado e melhorado cerca de 150 vezes) foi inspecionado entre o outono de 1999 e a primavera de 2000 e relançado em 1o de março de 2002. Em 1o de fevereiro de 2003, se desintegrou numa descida sobre o estado do Texas. Explodiu numa altura de 62.000 m. Provavelmente, o desastre foi causado por uma falha no escudo térmico.
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Challenger – O segundo ônibus espacial
O segundo ônibus espacial a entrar em operação completou o primeiro vôo em 1983. Durante as suas dez missões, o ônibus esteve no espaço por 69 dias e girou em torno da Terra 987 vezes. Em uma das missões, o astronauta Bruce McCandless saiu do ônibus e realizou um passeio espacial de 30 m – foi o primeiro a fazê-lo. Em 28 de fevereiro de 1986, o Challenger explodiu 73 segundos depois de decolar e todos os setes tripulantes morreram.
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Discovery – O terceiro ônibus espacial
Apesar do Discovery ter sido construído como o Challenger, podendo carregar a última parte do foguete Centaur no depósito de carga útil, ele pesava 3.116 kg a menos do que o Columbia. Mas o lançamento do foguete Centaur nunca foi realizado. Depois do acidente com o Challenger, ponderou-se que isto seria muito arriscado.
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Atlantis – O quarto ônibus espacial
A nave espacial Atlantis vazia pesava 68.635 kg, e com os motores principais colocados chegava a pesar 77.564 kg. Ela realizou missões como a do explorador planetário Galileu em 1989 e a colocação no espaço do observatório Arthur Holley Compton Gamma Ray, em 1991.
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Endeavour – O ônibus espacial mais recente
As crianças em idade escolar participaram ativamente na procura de um nome para o novo ônibus espacial. Endeavour foi o nome vencedor. A primeira missão do Endeavour foi em maio de 1992. A missão envolvia uma espetacular operação de resgate de um satélite de comunicações que tinha saído fora de controle. Surpreendentemente, o Endeavour pôde ficar no espaço por 28 dias.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Endeavour e sua nova missão

O Ônibus Espacial Endeavour é o quinto e mais recente ônibus espacial a ser construído pela Agência Espacial Norte-Americana - NASA. Sua construção começou em 1987 com o objetivo de substituir o Challenger, destruído durante um acidente em 1986. Peças sobressalentes das estruturas do Discovery e do Atlantis foram usadas na sua construção.
O nome Endeavour foi dado em homenagem ao navio, com o mesmo nome, comandado pelo navegador inglês James Cook na sua viagem de exploração do Oceano Pacífico no século XVIII. O nome também é uma homenagem a outro Endeavour, o módulo de comando da Apollo 15.
No último dia 13 de junho, a NASA confirmou o lançamento do Endeavour em uma missão de 16 dias à Estação Espacial Internacional, mas um vazamento de gás hidrogênio, potencialmente perigoso, adiou o lançamento para pelo menos quatro dias. O vazamento é quase idêntico ao que interrompeu o lançamento do Discovery em março.
A NASA interrompeu os preparativos para o lançamento do Endeavour sete horas antes do horário marcado para sua decolagem. O vazamento ocorreu enquanto os técnicos finalizavam o abastecimento de 1,9 milhão de litros de hidrogênio líquido e oxigênio líquido no tanque de combustível do ônibus. O diretor de lançamento da Nasa, Mike Leinbach, disse que o vazamento foi significativo e que, como o gás hidrogênio é extremamente volátil e pode causar grandes prejuízos. Durante 16 dias de sua missão, o Endeavour e sua tripulação deverão entregar o segmento final do grande laboratório espacial do Japão, peças do observatório espacial e mais de 270 quilos de alimentos para os seis homens que vivem no observatório espacial. Dos sete astronautas, apenas um é mulher, canadense. Os demais são cidadãos norte-americanos. Na estação espacial estão seis homens, da Bélgica, Canadá, Japão, Rússia e Estados Unidos. Na estação espacial, os sete astronautas do Endeavour permanecerão 11 dias.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Paixão Cósmica

Galera.... Todos sabem que sou apaixonado por Astronomia.... Vejam minha coleção de naves espaciais e dvds com essa temática.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Hubble está pronto para desvendar novas fronteiras do Universo

Nada mudou na estrutura externa do Telescópio Espacial Hubble, mas, por dentro, ele é muito mais um telescópio novo do que o "velho" Hubble de antes.
A câmera principal, por exemplo, incorpora circuitos que foram desenvolvidos para o Telescópio Espacial James Webb, o sucessor do Hubble, que só deverá ser lançado em 2013. O sistema de navegação e posicionamento é todo novo. Como também são novas as baterias e o computador principal.
A expectativa oficial é que o Hubble agora possa durar mais cinco anos, até 2014. Uma expectativa conservadora e que certamente deverá ser ultrapassada, a menos que ocorra algum empecilho.
Com equipamentos ainda melhores, poderemos esperar muita ciência de primeira grandeza, o que tem sido a marca do mais famoso instrumento científico de todos os tempos.
Como disse o astronauta John Grunsfeld ontem, ao término da última caminhada espacial, "O Hubble não é só um satélite artificial; ele representa a busca pelo conhecimento de toda a humanidade."

Titã: um "baú" de surpresas

A sonda Cassini-Huygen, parceria entre as agências espaciais norte-americana (Nasa), europeia (ESA) e italiana (ASI), revelou recentemente imagens que ajudam a compreender os padrões da cobertura global de nuvens e partes da superfície de Titã, a maior lua de Saturno.
Os cientistas descobriram que Titã obedece a modelos climáticos, como ocorre na Terra. Em prospecção de 20% de sua superfície foram observados centenas de lagos e mares. Segundo a Nasa, cada uma das várias dúzias desses corpos "líquidos" contém mais hidrocarbonetos que todas as reservas de gás e petróleo conhecidas na Terra.
As nuvens em Titã são resultado da condensação de metano e de etano. A pesquisa usou dados de 39 meses de sobrevoos pelo satélite, entre 2004 e 2007, e verificou que as nuvens estão presentes particularmente no hemisfério Sul, que corresponde ao verão.
Titã é a maior lua de Saturno e a segunda maior de todo o Sistema Solar, depois de Ganimedes, em Júpiter. É maior até do que o planeta Mercúrio, e tem quase uma vez e meia o tamanho da Lua terrestre. Ela é a única lua no Sistema Solar a ter uma atmosfera densa, com pressão maior do que a terrestre. Sua temperatura média é de 179 graus Celsius abaixo de zero e em vez de água, sua superfície está coberta por hidrocarbonetos na forma de metano e etano. Além disso, suas dunas contêm um volume de materiais orgânicos centenas de vezes maior que as reservas de carvão da Terra.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Arquitetos baianos vencem o concurso de projetos do Planetário do Acre

Segundo site do Governo do Acre, os vencedores do concurso de projetos do Planetário do Acre são os arquitetos Gustavo Miranda Martins, Gustavo Argollo e Marcos Dornelles dos Santos de Salvador-BA. O projeto dos arquitetos concorreu com outros quinze de vários Estados e apenas o projeto comandado por Gustavo Martins atendeu às demandas apontadas no edital do certame. O prêmio é de R$ 6 mil e na próxima semana o vencedor estará em Rio Branco para assinar o contrato de R$ 60 mil para elaboração do projeto completo e detalhado.
Os critérios básicos levados em consideração pela comissão julgadora foram, entre muitos outros, inserção urbana, orientação do conjunto, ocupação do terreno, objetividade e clareza, acessos claros e adequados, ecoeficiencia, contribuições à tecnologia e à ecologia, harmonia e proporção do conjunto arquitetônico, harmonia e sincronicidade com o Parque Tucumã.
Esse foi o primeiro concurso do Brasil nessa categoria. O Planetário do Acre será construído no espaço antes ocupado pela lagoa de decantação da UFAC, no conjunto Universitário, em Rio Branco. Será um espaço moderno que utilizará tecnologia de ponta com sala de projeção para 60 cadeiras, incluindo seis lugares para pessoas com mobilidade reduzida e para obesos, possuirá uma cúpula interna de nove metros de diâmetro, contará com um espaço para telescópios de alta resolução para observação celeste, além de sanitários, reservatórios, espaço de exposição e salas técnicas, espaços para biblioteca, café, entre outros.
A construção e aquisição dos equipamentos, como o projetor e telescópios, são estimadas em R$ 1,7 milhão pela Secretaria de Obras do Acre.
Como já publicado anteriormente, espero que o Planetário do Acre seja um espaço de caráter educacional, científico e cultural destinado ao ensino, pesquisa e divulgação científica na área de Astronomia e a servir como espaço de lazer e cultura à população acreana com o desenvolvendo de um intenso programa de atividades educativas, como cursos, oficinas, palestras, exposições e observações.