quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tecnologia na escola

A geração atual já nasceu sob influência da tecnologia e a encara com a maior naturalidade. Se é assim, como deve ser a escola ideal para atender aos anseios dos "jovens digitais"? E como devem ser preparados os professores? Essas indagações são frutos de inúmeras preocupações nos dias atuais.
Os educandos não são os mesmos de 30 anos atrás. Eles têm acesso a diferentes recursos tecnológicos e participam de um mundo de informações muito mais rápido. Claro que tudo isso não pode ser ignorado na escola.
Neste contexto, devemos ter professores articuladores, mediadores e orientadores do processo em desenvolvimento pelo aluno. A criação de um clima de confiança, de respeito às diferenças e de reciprocidade encoraja o aluno a reconhecer seus conflitos e a descobrir a potencialidade de aprender a partir dos próprios erros.
No estudo da Astronomia, a diversidade de softwares, projetores, lunetas, binóculos, telescópios, entre outros, enriquecem o trabalho do educador e aproxima o educando ainda mais do conhecimento propiciando a sua construção.
Não basta uma escola equipada - precisamos saber lidar com todo aparato tecnológico. O uso das diversas tecnologias na escola tem evidenciado a necessidade de repensar questões relacionadas à aprendizagem e à prática do professor. Como lidar com a diversidade, a abrangência e a rapidez de informações e conhecimento? Como lidar com o novo conceito de tempo e espaço? Como integrar as diferentes tecnologias ao trabalho pedagógico (computador, Internet, TV, projetores, telescópio, vídeo...)?
Para entender estas questões torna-se necessário que os professores possam assumir uma postura de “aprendente” que compartilha com seus pares, alunos e com a comunidade em geral, a busca de saberes e a construção de redes de conhecimentos, com vistas a resolver os problemas do contexto e melhorar a qualidade de vida. As propostas de formação devem, portanto, propiciar uma aprendizagem contínua, na qual o professor aprende fazendo, refletindo e reconstruindo sua prática pedagógica no seu contexto de atuação. Lógico que para esse processo, o professor precisa querer fazer a diferença.
O vídeo abaixo é tudo que não queremos na escola. Tecnologia ou metodologia. Reflita!

Um comentário:

  1. Postagem altamente interessante e importante. Devemos olhar a tecnologia e a mídia como grandes e importantes mediadores do processo da aquisição do conhecimento, temos uma geração com (poucos?) leitores que leem nas entrelinhas, que fazem ilações, inferências e problematizam situações, e é uma geração que tem interação direta com a tecnologia e a mídia (celular,MP3/4, televisão, computador, rádio,etc).
    Agora,é necessário que os professores sejam capacitados a usar a tecnologia e a mídia como meios que desenvolvam a competência comunicativa (discursiva) dos alunos.Normalmente, os professores ainda demonstram um certo desconforto, pode ser até por desconhecimento, em utilizar os meios de mídia e tecnologia. Lembrando que esses cursos fazem parte, também, do processo de letramento.

    Cristina Normandia (Especialista em linguagem e discurso, UERJ)

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